domingo, 25 de julho de 2010

Infância - Video Games

Primeiramente, quero agradecer a todos que estão dando uma força a este blog, acessando, comentando, ou acessando e se desapontando. Muito obrigado! Continuo a contar com a força de vocês! Por favor, leiam os textos até o final, e compartilhem com este espaço as suas memórias e experiências, em forma de comentário. Eu ficaria muito grato =)



-- Este é o primeiro de uma série de textos com a temática "infância". Eles não serão consecutivos, mas, através do título, será fácil de identificar quando eu voltar a tratar deste tema. --

Uma sexta-feira qualquer. Ano de 1996.
Como toda criança de 10 anos, saio do colégio com aquela expectativa: chegou o fim de semana! Não era uma expectativa do tipo: "ah chegou o fim de semana, vou sair, vou na festa tal, vou ficar com aquela menina..." não, nada disso. Na minha cabeça eu pensava assim: "chegou o fim de semana, VOU JOGAR VIDEO GAME!" Só isso, simples. Quer dizer, nem tão simples. Minha mãe escondia meu video game quando eu era pequeno (só o console; cabos e controles não), pra que eu não desviasse minha atenção dos estudos, e só liberava o aparelho nas férias, portanto, toda essa euforia durava meros segundos. Algo do tipo: "chegou o fim de semana, VOU JOGAR VID.. ah é, minha mãe guardou o Super Nintendo..." Só me restava então brincar de outras coisas; jogar Mario e Donkey Kong, no fim de semana inteiro, nem pensar.

A "mágica" acontecia quando minha mãe tinha algum compromisso marcado, e me deixava sozinho em casa.

Bastava eu ouvir o barulho do portão sendo fechado, pra correr pro quarto dela, a procura do Super Nintendo. "Ahh agora que minha mãe saiu eu posso jogar um pouquinho, se eu achar o video game! Até ela chegar e entrar em casa eu já o guardei de novo e ela nem vai perceber hihihi!" (tá.. eu não ria assim). O mais bacana era que minha mãe sempre escondia o video game no lugar mais óbvio do guarda-roupa dela, logo, eu sempre o encontrava e, pelo menos na tarde de sexta, a jogatina era garantida! Provavelmente eu nunca me empolguei tanto jogando video game como nesta época, e o bom é que minha mãe raramente me dava bronca por essas travessuras. Eu acabava passando alguns fins de semana inteiros jogando (pra depois ela esconder o aparelho de novo no lugar óbvio, daí eu o encontrava novamente no fim de semana seguinte e por aí vai).

Se tem uma coisa que marcou MESMO a minha infância, foram os video games. O que eu conto aqui não representa nem 1% das minhas memórias.

Comecei a jogar muito novo, com uns 4 anos, depois de ganhar de presente do meu pai um clone do Nintendinho, com alguns cartuchos. Nesta época eu não tinha muita noção das coisas, então eu saía jogando tudo o que tinha pela frente, de qualquer jeito, sozinho ou com meu primo (quer ver? http://www.youtube.com/watch?v=1FZZAXu-2ws). Depois que ganhei o Super Nintendo, já com 9 anos, é que passei a aproveitar da melhor forma possível tudo o que o video game proporcionava, sabendo escolher melhor os jogos que eu queria e trocando jogos com amigos. É claro que eu também curtia outras coisas, como brincar na rua ou ver desenhos na TV, mas jogar video game já era uma paixão, principalmente nas férias, onde eu e meu primo jogávamos durante horas e horas seguidas os mais variados jogos (Super Mario Bros., Mario Kart, Contra 3, Donkey Kong, F-Zero, Megaman, Super Street Fighter 2... xii, a lista é muito grande!).

A lista dos jogos que eu jogava é enorme, mas é claro que eu não tinha todos eles, nem meus amigos. Devido a isso, éramos presença constante nas locadoras daqui do bairro, na busca daquele jogo "que vimos o fulano jogar" ou "que o ciclano não quis nos emprestar", e como tínhamos que entregar o cartucho dias depois da locação, nós aproveitávamos o jogo ao máximo nesse curto espaço de tempo, e isso era bastante recompensador. É, sem dúvida, um registro muito bacana da minha infância, e que a gente não vê mais acontecendo nos dias de hoje, dada a facilidade com que as crianças adquirem jogos, seja pela internet ou pirateados.

Enfim, as lembranças são muitas heh.
O fato é que eu jogo video games até hoje e acredito que nunca vou deixar de jogar. Tenho um XBox 360, almejo um Playstation 3, e curto demais jogos com gráficos em alta definição, com temáticas adultas e etc., porém, sou apaixonado por esses jogos clássicos que eu jogava quando era moleque, e nada vai apagar todas as memórias que tenho da época em que eu realmente CURTIA os video games, da forma mais simples e prazeirosa possível. Inclusive, tenho planos de adquirir um Nintendinho, meu Super Nintendo está na ativa até hoje, e no meu Playstation Portable, o que eu mais jogo são emuladores dos jogos antigos!

Fico pensando se as crianças de hoje, frente à tantas facilidades e opções, aproveitam a infância tanto quanto nós aproveitávamos. Eu, com segurança posso dizer que fui uma criança que aproveitou esta época da melhor forma possível, e os video games ajudaram a construir esta história.

Sorte minha!

8 comentários:

  1. Eii Joe, ahahahaha que engraçado assuas aventuras do Video Game, pois eu tbm tenho história com video Game, meus primos que tinham super Nitendo, minha mãe nunca quis me dar um só pq ela temia eu ficar viciada, pq eu tinha um Mini Game e nao conseguia tirara a atençao dele exceto quando ela escondia, aí ela nunca quis me dar o video Game e até hj eu peço e ela nao dá!! kkkk mas eu brincava também escondido na casa dos meus primos ou de amigos!! ahahaa mas o que vc disse é verdade eu tbm fico me perguntando se esssas crianças de hoje realmente curtem a infancia como agente curtiu...

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  2. Nunca gostei de vídeo game; minha curtição mesmo era jogar bola no quintal de casa,:D
    Abraços

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  3. Tou pretendendo seriamente comprar um Play3 e um PSP, mas que eu sou feliz demais com meu Wii, ah!, isso eu sou =)
    E você viu que vai sair Donkey Kong Country Returns? *___________*
    Ah, o mundo é maravilhoso!

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  4. Joe... vou parecer uma velha, mas eu era do tempo ao Atari... aquele joystick lindo que tinha um botão vermelho só e.. o resto não vou comentar não ahuahauaha
    Mas jogava aviãozinho... aquele da serpente... e sim os clássicos..come-come... donkey kong e tbm tenho boas histórias de video game... chorei uma vez pq achei que ia ficar sem presente de Natal ) eu sempre ganhei meus presentes antecipados e era qiase Natal e nada hauhauah) ai no meio da choradeira, meus pais me deram o MasterSystem 3..nunca esqueço do Alex Kid cabeção hauahuaauauh
    Infancia é smepre bom....

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  5. Nossa adorei o post, fez eu relembrar um pouco da minha infância tb!!
    Eu jogava sempre com os meninos da minha rua e adorava, vencia deles e eles ficavam com raiva pq uma menina ganhava sempre deles!! hahahahaha
    Eu adorava jogar Super Mário, mas o jogo q mais me interessava era o jogo do Tom e Jerry eu amava (pq nunca conseguia zerar) e isso me intrigava!! e quando eu tinha q soprar a fita do video game?? Nossa!! rsrsrsrs
    Já o meu irmão pq a época do PS, ele ta doido por um XBox ou um Nitendo Wii, mas confesso q não sei jogar nesses de hoje!! rsrsrsrs
    Meu negócio é mesmo o super nitendo!!

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  6. Fala seu Joe!

    (Meio atrasado... *cof cof*)
    Muito foda esse texto!!!

    Chega a ser chato hoje em dia em ver como as pessoas se preocupam cada vez mais com gráficos enquanto outros elementos dos jogos, que são tão importantes quanto ou até mais, acabam ficando pro escanteio.

    O gráfico nada mais é do que uma forma final ao jogo...
    Jogar um jogo ruim com gráficos maravilhosos (ao menos para mim) seria o mesmo que namorar uma modelo... mas extremamente burra e sem graça!

    Enfins... nada contra os jogos de hoje em dia. Só acho chato a posição da molecada que não vivenciou a era 2D vivenciar a 3D sem aproveitar tudo que ela pode oferecer... apenas jogam pq enchem os olhos.

    Bah... falei demais

    Inté Joe

    Abração pra vc meu velho!

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  7. que isso mano, ferias era pequena quando se tinhavideo game
    eu brincava mais na rua do que jogava, mas quando jogava era virar a noite escondido pra minha mae nao enxer o saco hahaha

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  8. Compartilho todas essas lembranças suas! Também era um super apaixonado por videogames, porém segui o lado da SEGA, com o Genesis, conhecido aqui como Mega Drive (eram dois, né!). Claro que também joguei muito Super Nintendo na casa de amigos, e achava o máximo! Eram videogames parecido e diferentes ao mesmo tempo.
    Também jogava uma penca de jogo, que não cabe ficar citando aqui. Como você, e a maioria, não tinha todos, e o esquema era trocar, pegar emprestado ou alugar. Lembro-me que cheguei a ganhar, algumas vezes, o prêmio do mês na minha locadora, do cara que mais alugava cartuchos. Jogava intensamente, como você falou, de forma a aproveitar, da forma mais eficiente possível, o tempo curto que estava com aqueles jogos... Eita tempo bom... putz.

    Hoje em dia muitas coisas mudaram nesse mercado. Algumas para o bem e outras nem tanto, na minha opinião. Pensar que hoje este mercado movimenta mais do que o mercado de Cinema é de impressionar. O que antes eram apenas sons monofônicos produzidos por softwares limitados, por exemplo, hoje são produzidos por por orquestras, dando tanta importância para a trilha sonora como as superproduções de filmes.
    Gráficos, como o Rodrigo falou aqui em cima, estão se tornando o centro das atenções na atualidade. Podemos ter certeza de que a nova geração de crianças e adolescentes se preocupa mais com isso do que com os outros elementos. Acredito que nós, que passamos pela fase anterior, sabemos valorizar mais o conjunto da obra, e apreciar pequenos pormenores.
    Putz, se deixar eu fico falando aqui até os dedos doerem, daria para criar o blog também! rsrs...

    Abraços, Joe!!

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